Em sua filosofia, o Dr. Edward Bach refere-se à ambição e à idolatria como causas das doenças. A ambição por querer possuir todo e todos, por influenciar o outro, e a idolatria por adorarmos um outro mortal a ponto de nos deixarmos influenciar por ele.
A doença “é o resultado da interferência no outro e em nossa vida”. Seria ela o orgulho, a crueldade, o amor próprio, a ignorância etc. Tudo que nos afasta do outro e, por conseqüência, do amor.
A falta de individualidade gera doença, pois não ouvimos os ditames de nossa alma.
Permitimos que interfiram em nosso propósito de vida e implantem em nossas mentes a dúvida, o medo e a indiferença.
A doença aconteceria por dois erros fundamentais: falhar em honrar e obedecer aos ditames da alma e agir contra a unidade. No primeiro, é a dissociação entre a personalidade e a alma, e no segundo, é a crueldade ou erro para com os outros.
Concluindo este pensamento inicial, a doença seria cruel por ser a penalidade imposta ao mau pensamento e a má ação, que resultam em erro para com os outros ou para consigo próprio.
As flores de Bach, com suas propriedades específicas de cura auxiliariam a alma no resgate do amor pessoal. Amor que nos libertaria do desejo de dominar o outro ou de se deixar influenciar. Amor que possibilitaria a individualidade ouvir sua alma. Só seremos capazes de encontrar uma outra alma se permitirmos verdadeiramente ouvir a nossa.
O autoconhecimento é, de forma interessante, o caminho para amar o outro. É o amor o grande resultado da autodescoberta. Não falamos de posse, domínio ou submissão. Falamos do respeito a individualidade do outro, a partir da nossa própria. Talvez não falemos de alma gêmea, mas de almas inteiras, livres e capazes de viver sua individualidade e seu amor.
Deixemos que as flores de Bach desabrochem em nossa alma o desejo de ser uma individualidade capaz de respeitar e libertar a individualidade do outro. Isto é o amor!